sábado, 15 de novembro de 2014

Falar algarvio 4

Agora que está a começar a época das chuvas, estas palavras vêm a propósito:

     Nuvrinha - chuvisco, chuva miúdinha

     Nuvrinhar - chuviscar

     Esgarrão - chuva forte

     Escampar - parar de chover

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Alfarrobeira

Há alfarrobeiras, que até no tronco rugoso dão candeio. Candeio é a forma popular pela qual é conhecida a flor da alfarrobeira.
 
 


domingo, 28 de setembro de 2014

Moreia

Na Costa Vicentina, há o habito de comer moreia frita. Mas antes é necessário um processo de salga e secagem. Primeiro a moreia é escalada e depois retira-se a espinha, a seguir a um processo de salga, é colocada a secar da forma que se vê na fotografia. A moreia é esticada com canas e é pendurada a secar, num lugar arejado.


 
Moreia secar, numa casa de Vila do Bispo

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

domingo, 7 de setembro de 2014

Praia da Salema

A Salema ou praia da Salema é uma localidade piscatória da freguesia de Budens no concelho de Vila do Bispo. Localiza-se na base de uma arriba costeira junto à praia com o mesmo nome. Esta povoação de ruas sinuosas por entre casas tradicionais pintadas de branco, tem marcas visíveis da sua ligação à pesca. A povoação está integrada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
 






 

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Um outro Barrocal

No Barrocal algarvio há várias zonas, algumas bem tratadas e cultivadas, outras abandonadas. Esta é uma zona quase abandonada, onde já se proliferou uma agricultura de subsistência, agora há mato. Mas apesar de tudo, tem a sua beleza.

 

 

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Graffitis em Quateira

No Algarve, não há só arte antiga e tradicional. Podemos encontrar em Quarteira alguns exemplares desta arte urbana.




Areia, água e ar

 
Depois de uma longa ausência, este espaço vai voltar à actividade. Aqui fica uma imagem do Verão algarvio: areia, água e ar.
 
 

domingo, 30 de março de 2014

Carapaus alimados à moda da Ti Carminha


Ingredientes:

carapaus pequenos ou médios
sal
alhos
cebola
salsa
orégãos
azeite
limão



Confecção:

1. Amanham-se os carapaus, retirando tripas e cabeça. Lavam-se bem com água fria e deixa-se escorrer alguns minutos. A seguir são colocados num recipiente com bastante sal. Devem ficar em salmoura pelo menos um dia. Tradicionalmente eram colocados às camadas alternadas, uma de carapaus outra de sal, numa pelengana ou num alguidar.


2. No dia seguinte o sal deve ser sacudido ou quem preferir, pode mesmo passar os carapaus por água, para que não fiquem demasiado salgados. Coloca-se um tacho com água ao lume e quando levantar fervura, juntam-se os carapaus. Deixam-se a cozer durante 2 a 3 minutos depois de levantar fervura novamente. Não devem ficar demasiado cozidos para não se partirem na fase seguinte. Para verificar se estão cozidos puxa-se o rabo, se este desligar facilmente, os carapaus estão no ponto.


3. Quando estiverem cozidos, os carapaus são retirados do lume e colocados em água fria.  Depois, com os dedos retiram-se as peles, serrilhas e algumas das espinhas visíveis. A esta operação, dá-se o nome de alimar os carapaus e deve ser feita com algum cuidado para não os partir.


4. A seguir, colocam-se os carapaus numa travessa, temperam-se com azeite e limão a gosto (algumas pessoas preferem vinagre ao limão), salsa e alho picados. Par compor a travessa pode colocar alguns ramos de salsa, rodelas de cebola e de limão.


5. Os carapaus alimados podem ser servidos como entrada ou como prato principal acompanhados com batatas cozidas e salada de tomate. Também podem ser servidos quentes ou frios, depende do gosto. Para servir quente, antes de temperar deve-se juntar um pouco de água da cozedura. Esta água deve ser aquecida e coada. As batatas para o acompanhamento devem ser cozidas com pele e depois temperadas com azeite, alho e orégãos.

domingo, 23 de março de 2014

Mariola ou roselha-grande

Com o início da Primavera as mariolas florescem, enchendo de cor e perfume os matos algarvios. Esta planta desenvolve-se em terrenos incultos, predominantemente calcários, nas charnecas e matos desta região.



Em tempos idos, esta planta era algumas vezes utilizada para lavar a louça, as suas folhas aveludadas serviam de esponja.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Mexilhão

Este molusco bivalve, pode ser encontrado nas zonas rochosas da costa algarvia. O mexilhão é utilizada na culinária, existindo diversas formas de os cozinhar. A exploração desta espécie é tal que, nos últimos tempos, têm surgido vários projectos de aquacultura, no Algarve.



Diz o ditado que "quando o mar bate na rocha, quem se lixa é o mexilhão", no entanto, estes parecem bem fixos a ela.



terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Falar algarvio 3: nomes femininos na forma popular

Bia, Bi ...  -  Maria
Borinha, Bora  -  Maria da Boa Hora
Câidinha, Câida  -  Cândida
Carminha, Carma  -  Maria do Carmo
Dorinhas, Dores  -  Maria das Dores
Esprancinha  -  Esperança
Zézinha  -  Maria José