domingo, 30 de março de 2014

Carapaus alimados à moda da Ti Carminha


Ingredientes:

carapaus pequenos ou médios
sal
alhos
cebola
salsa
orégãos
azeite
limão



Confecção:

1. Amanham-se os carapaus, retirando tripas e cabeça. Lavam-se bem com água fria e deixa-se escorrer alguns minutos. A seguir são colocados num recipiente com bastante sal. Devem ficar em salmoura pelo menos um dia. Tradicionalmente eram colocados às camadas alternadas, uma de carapaus outra de sal, numa pelengana ou num alguidar.


2. No dia seguinte o sal deve ser sacudido ou quem preferir, pode mesmo passar os carapaus por água, para que não fiquem demasiado salgados. Coloca-se um tacho com água ao lume e quando levantar fervura, juntam-se os carapaus. Deixam-se a cozer durante 2 a 3 minutos depois de levantar fervura novamente. Não devem ficar demasiado cozidos para não se partirem na fase seguinte. Para verificar se estão cozidos puxa-se o rabo, se este desligar facilmente, os carapaus estão no ponto.


3. Quando estiverem cozidos, os carapaus são retirados do lume e colocados em água fria.  Depois, com os dedos retiram-se as peles, serrilhas e algumas das espinhas visíveis. A esta operação, dá-se o nome de alimar os carapaus e deve ser feita com algum cuidado para não os partir.


4. A seguir, colocam-se os carapaus numa travessa, temperam-se com azeite e limão a gosto (algumas pessoas preferem vinagre ao limão), salsa e alho picados. Par compor a travessa pode colocar alguns ramos de salsa, rodelas de cebola e de limão.


5. Os carapaus alimados podem ser servidos como entrada ou como prato principal acompanhados com batatas cozidas e salada de tomate. Também podem ser servidos quentes ou frios, depende do gosto. Para servir quente, antes de temperar deve-se juntar um pouco de água da cozedura. Esta água deve ser aquecida e coada. As batatas para o acompanhamento devem ser cozidas com pele e depois temperadas com azeite, alho e orégãos.

domingo, 23 de março de 2014

Mariola ou roselha-grande

Com o início da Primavera as mariolas florescem, enchendo de cor e perfume os matos algarvios. Esta planta desenvolve-se em terrenos incultos, predominantemente calcários, nas charnecas e matos desta região.



Em tempos idos, esta planta era algumas vezes utilizada para lavar a louça, as suas folhas aveludadas serviam de esponja.